terça-feira, 24 de maio de 2011

Sonho real?

Pudores rasgados... Medo que se vai por instantes!”de noite os disfarces parecem reais”, e continuamos a vida no dia seguinte, pois ninguém sabe o que podemos fazer quando não conseguem nos ver, o pensamento do tal arrependimento se embaralha com a satisfação do já ocorrido, e entre quatro portas tudo se esvai em um ritmo acelerado no qual nossos pés não conseguem acompanhar, como aquela musica que nunca se dançou ou o caminho que não se trilhou o cujo termina por entre risadas em um alô de saída e a confusão entre sonho e realidade. 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não Adianta - Zeca Baleiro


Não adianta,
Não adianta nada ver a banda,
Tocando "A Banda" em frente da varanda,
Não adianta o mar,
E nem a sua dor.

Não adianta,
Não adianta o bonde, a esperança,
E nem voltar um dia a ser criança,
O sonho acabou,
E o que adiantou?

Não tenho pressa,
Mas tenho um preço,
E todos tem um preço,
E tenho um canto,
Um velho endereço,
O resto é com vocês,
O resto não tem vez.

O que importa,
É que já não me importa, o que importa,
É que ninguém bateu em minha porta,
É que ninguém morreu,
ninguém morreu por mim.

Não quero nada,
Não deixo nada, que não tenho nada,
Só tenho o que me falta e o que me basta,
No mais é ficar só,
Eu quero ficar só.

Não adianta,
Não adianta, que não adianta,
Não é preciso, que não é preciso,
Então pra que chorar?
Então pra que chorar?
Quem está no fogo, está pra se queimar,
Então pra que chorar?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

cego

O medo confunde nossas idéias sempre, nos tornando desumanos, às vezes... É muito ruim conviver com as situações mal resolvidas. Essa situação mostra que por mais que eu tente nunca chegarei à felicidade plena, mas viverei buscando por ela vendo o que esta diante aos meus olhos.
Por ser chamado de amigo recebo “faz-me um favor, não me ligue mais”, “(...) como era de costume obedeci (...)”
(...)Olhos nos olhos, quero ver o que você faz ao sentir que sem você eu passo bem demais(...)

essa visão embassada não permite minha percepção

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sonifera ilha

é aquela na qual nos perdemos diante de tanta beleza, nossos olhos atingem a cegueira de uma alegre visao de perfeição, nossa boca seca de tanto desejo e prazer o veneno corroi nossa alma e de repente nos tornamos suditos aos pés de nossos detentores....viramos singelas marionetes do cotidiano e pessoas tao robotizadas seguindo todas as ordens o qual este conforto mascarado nos impõe.
 a vida acaba e passamos a nao ser mais nada sao tantas amarras, pudores....e a liberdade ?Que liberdade é essa que nos prende? é o amor? a pessoa amada? Nos resumimos aos outros e simplesmente nos apagamos e esquecemos nosso tao bem quisto sonho de liberdade.